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Apoiadores de Eliene são flagrados praticando suposta compra de votos; Justiça Eleitoral foi acionada; comitê de Zé Torres foi alvo de tiros

A Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral, em Cáceres, irão investigar suposto crime eleitoral, através de compra de votos, praticado por apoiadores da candidata a prefeita, Eliene Liberato Dias (PSB). A Ação de Investigação Judicial Eleitoral, proposta pelo candidato Paulo Donizete (PSDB) defende a cassação da candidatura e inelegibilidade de Eliene/Odenilson, pelo suposto crime.

Apoiadores da candidata Eliene, Nilson Magalhães, conhecido Nilson da UCAM e o parceiro Anderson de Oliveira Alexandre, foram flagrados, na noite de quinta-feira (12/12), a quatro dias das eleições, por volta das 22h30, na residência de uma moradora, no Residencial Walter Fidelis, com uma sacola contendo materiais de campanha, blocos de recibo, dinheiro e até cheques assinados, apontados pelos denunciantes como provas do crime.

  “Compra de votos é um crime eleitoral muito sério. Existem documentos que comprovam como talões de recibo, preenchidos na hora, dinheiro, cheques preenchidos na hora. É o conhecido batom na cueca. Não tem como negar. Mas, nós confiamos na autoridade policial, confiamos na Justiça Eleitoral. A verdade vai prevalecer em Cáceres” enfatizou o coordenador jurídico da campanha, advogado Nestor Fidelis.

O flagra foi dado pelos apoiadores da campanha do candidato José Eduardo Torres (PSC) Joaci Ferreira Gonçalves Neto e Wagner Ferreira Gonçalves. De acordo com Boletim de Ocorrência, eles afirmaram à polícia, que haviam sido informados, no dia anterior que, Nilson Magalhães estaria realizando compra de votos em alguns bairros. Disseram que, procurou, mas, no dia não encontrou, só logrando êxito na noite seguinte (quinta-feira).

Joaci relatou, em depoimento ao delegado Adriano Bernardi Cavalheri e ao escrivão Edvan da Cruz Almeida, que ao ser flagrado Nilson da UCAM “ficou nervoso e tentou disfarçar , esconder a pasta com os documentos” que segundo ele, seriam as provas do crime.

Nilson e Anderson negam a denúncia. Afirmaram às autoridades policiais, que teriam ido a referida residência fazer o pagamento de “prestação de serviços” tendo em vista que a moradora Maria da Glória Caetano Costa, havia sido contratada como cabo eleitoral de sua esposa Andrelina Magali da Silva, que é candidata a vereadora. A moradora também confirmou a versão. Porém, outras testemunhas confirmaram a suposta compra de votos.

A polícia apreendeu todo material de posse dos acusados, como uma pasta de cor escura contendo “Recibos de Pagamentos de Prestação de Serviços”; duas folhas de cheques da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 500,00 cada; uma sacola contendo vários “santinhos políticos” e adesivos políticos e ainda um bloco de recibos.  Na madrugada desta sexta-feira, o comitê de campanha do candidato Zé Torres foi alvo de tiros. Veja a matéria abaixo

 

Assessoria 

Esta madrugada, o comitê do candidato a prefeito pelo PSC, José Eduardo Torres (Zé Eduardo), foi alvo de tiroteio. “A que ponto se chega pela disputa de poder?” pergunta, indignado, Zé Eduardo. Localizado na esquina das Ruas dos Cardeais e dos Mutuns, o comitê estampa cinco tiros na parede lateral, onde estão colados adesivos com as fotografias do candidato e de sua vice, Elaine Belussi.

“É evidente que quiseram nos intimidar! Mas isso não vai ocorrer!”, fala indignado. Segundo moradores, eles ouviram os disparos de madrugada, mas ninguém viu o autor destes disparos. Agora pela manhã, Zé Eduardo foi ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) fazer um boletim de ocorrência.

Ontem de noite, a Cisc recebeu outra denúncia. Desta vez, envolvendo possível compra de votos. Uma equipe do candidato recebeu denúncia de alguns moradores do Residencial Valter Fidélix, de que haveria um carro abordando-os para tentar reverter votos, em troca de um montante em dinheiro.

Entre os envolvidos estaria Nilson Magalhães. O caso está sendo apurado. “Não podemos mais ficar à mercê da velha política. Temos de mudar esta situação precária em que nos encontramos nesta cidade e nos libertar para fazermos um governo justo, democrático e para o povo. Chega de tentarem nos calar”, ressalta Zé Eduardo.


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